SONETO
Ninguém sente minha dor
Ninguém ouve meu lamento
Como vero trovador
Vou cantando meu tormento
Eu canto sem fingimento
Eu descrevo meu pavor
A força do meu talento
Expressa bem meu fragor
Minha vida angustiante
Me leva a ser discrepante
Com toda nossa harmonia
Vou dizendo que padeço
Entretanto reconheço
Que vou morrer qualquer dia