Quando vejo um bicho amarelo


Seja um pássaro ou uma arara, que está se assentando
Ou uma borboleta multicolorida, que está sobrevoando...
Nos instintos de uma criança livre, meu desejo, tocá-los
Corro atrás das borboletas, mas, observo, sem tocá-las.

E quanto aos pássaros, apreciando-os no brilho dos sóis
Energias instigantes, magnetismo dourado dos girassóis
Benfazejos dias, iluminando os movimentos promissores
Amorosa, vital esperança, emana encontros precursores.

Sopra brisa silenciosa de saudades, aquece meu coração
Fisionomias, tempos, aconchego, frescor, renasce emoção
Plenitude e desilusões se desfazem, primando suas cores.

Lindas e sedutoras aves amarelas, bússolas que conduzem
Num patamar de exímios condutores se assentam, reluzem
Determinadas, independentemente das longitudes, amores.





Texto: Miriam Carmignan