MEU BALANCINHO

Na imensidão azul do mar

E na alva espuma de suas ondas

Sentado em um balancinho de cordas

Quero todos os meus sonhos embalar

Me vejo criança, descalço e sozinho

Brincando na areia, suor escorrendo

O sentido viaja pensando em você

Mas não vejo ninguém no meu balancinho

O mar continua ao murmúrio do vento

Que vai e que vem sem medo, sem nada

E aqui eu parado no meu desalento

Adeus meu mar, revolto e bravio

Até outro encontro, só Deus saberá

Quando sonhando, verei outro mar!

Paulo Tavares
Enviado por Paulo Tavares em 09/01/2020
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