Então, Adeus!...
Guarda, querida, estes versos de amor,
Os últimos que para ti versejo,
Guarda-os, amor, e beija-os, por favor,
Pra que ao menos eles sintam teu beijo;
E me perdoa se te causei plangor,
Magoar-te jamais foi meu desejo,
Afinal me libertaste da dor!
Foste, eu creio, um anjo benfazejo...
E se um dia nos vermos porventura,
Não te terei olvidado, donzela!
Lembrar-me-ei de tua amável ternura!
E se um dia olhares pela janela,
Sente o vento gélido que murmura!
E um beijo sentirás na face bela!...