*SEM RECEITA
Sem receita ofertei meu coração
Meus sonhos, e minha vida, meu eu
A escrita nunca quis abjeção
Nem se havia açúcar, sal no apogeu
Apenas o olhar no registro amiúde
Sem cortes sangrando aos mil pedaços
Apenas nas palavras muito rude
Vinham brocando açoites deslocados
Na foto sisudez sem um sorriso
O meu constante ofuscando o lacre
Quando a cortina abriu de improviso
Palavras desenhadas em espreita
Nas entrelinhas gosto do massacre
Lacrei a cena, no amor não há receita.
Do livro: Sonetos Meus
Sem receita ofertei meu coração
Meus sonhos, e minha vida, meu eu
A escrita nunca quis abjeção
Nem se havia açúcar, sal no apogeu
Apenas o olhar no registro amiúde
Sem cortes sangrando aos mil pedaços
Apenas nas palavras muito rude
Vinham brocando açoites deslocados
Na foto sisudez sem um sorriso
O meu constante ofuscando o lacre
Quando a cortina abriu de improviso
Palavras desenhadas em espreita
Nas entrelinhas gosto do massacre
Lacrei a cena, no amor não há receita.
Do livro: Sonetos Meus