O compor da paz

O corpo que se traduz na sua cruz,

Eleva-se o poente que se avoluma,

A correr como quem se um numa,

E de fazer-nos morrer em reluz.

O compor da paz que se acredita,

A amar esta doce menina escuta,

Com coragem sincera que cita,

A correr como fosse conduta.

O compor da paz que a serenei,

O amor que não se substanciei,

E oração sincera e toda sensata.

O corpo que se denota que ata,

A ruir das sonoras vozes canduras,

Mesmo o assunto palavras curas.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 02/01/2020
Código do texto: T6832689
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.