TUDO QUE FAÇO

Tudo escorre pelas mãos,

Tudo se torna em vão.

Tudo se resquarda ao planto,

Tudo como lágrimas, rola ao canto.

Tudo semeia ao vazio,

Tudo se congela ao frio.

Tudo remete a tua dor,

Tudo passa a se impor.

Tudo escapa ao domínio,

Tudo invade o raciocínio,

Tudo mata em excesso.

Tudo declina quando embrutece,

Tudo se causa a quem merece,

Tudo confessa verdade ao regresso.

Sergio Braziliense
Enviado por Sergio Braziliense em 02/01/2020
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