SONETO
Meu chão nordestino
Meu berço fadário
Em tom repentino
Eis meu comentário
Seu clima sacrário
Seu povo grã-fino
Moldou meu destino
De ser proletário
Meu Nordeste rico
Que eu o paparico
Com muita razão
Cenário modesto
Que o senhor honesto
Vira bom cristão