“Esqueci-me de morrer... Escrevendo.”
Tantas vezes procurei a solidão,
Sua mão quase sempre me deu norte,
Suporte, horas silentes; nada em vão,
Reconstrução; me fiz inda mais forte.
Corte na aflição, me obriguei sorrir,
Fingir nunca, dentro e fora absoluta,
A luta eu segui; O mundo a colorir,
Partir ou ficar, decisão e conduta.
Disputa ferrenha: lágrima e riso,
O paraíso: algo que descartei,
Sei, a realidade é improviso.
Friso: fora essas histórias de rei,
Tomei-me para não morrer, preciso.
E poetizo; e isso me salva; errei?
#ordonismo
Uberlândia MG
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