Um pecado de amor.
Trago no peito o unguento
nos cortes fundos do amor
o que farei com minha dor
como sarar o sofrimento?
Um grão de breu no firmamento
brota em luto uma negra flor
minha paixão parda sem cor
já não perfuma o sentimento
Trago nas mãos uma ternura
uma saudade que te procura
neste escuro abandonado
Mesmo assim te dou meu riso
o meu inferno e paraíso
minha pureza e meu pecado.