E houve quem sentiste...

E houve quem sentiste neste campo ermo,

fragrâncias de um velho arvoredo.

E o dia foste surgindo, ai, tão ledo,

em meio as sombras deste céu enfermo.

Foi-se ela, calada, com teus segredos,

ó lua, dos poetas e das serenatas...

Vagas ainda pelas noites castas,

o teu brilho clareando esses rochedos.

Angústias de quem aqui sozinho,

sonhando, ficou, infelizmente,

com a cruz no final do seu caminho.

Tristezas de uma alma que chora,

vendo tudo ao seu redor tão diferente

do que eras tua vida de outrora.

ThiagoMac
Enviado por ThiagoMac em 31/12/2019
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