SONETO

Sou bicho do mato

Sou filho do chão

A minha paixão

Roer como um rato

Meu talento nato

Cantar meu rincão

Correr como cão

Pulando regato

Não tenho frescura

Vivo a terra pura

Detesto o teiró

Não temo a miséria

A nossa matéria

Finda como pó

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 31/12/2019
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