AMPULHETAS DO DESTINO

Preces no tempo, teses de ferrugem,

Treda corveia que desdiz o ser,

Arvorando os intentos, sem saber,

Segundos tétricos jucundos urgem.

Almas em fúria pra demônios rugem

Catalisando as horas do viver,

Depois de cada vil memória ter

Com estes laivos que do olvido surgem.

A fúria as faz bovinas sem rebanho,

Dispersivas, silentes agonizam,

Buscando reviver ecos de antanho.

As ampulhetas do destino avisam

O estreito vão que aparta perda e ganho,

No tempo que os Poetas paralisam!

ATUAÇÕES:

Verso 1: Poeta Carioca

Verso 2: Gabriel Zanon Garcia

Verso 3: Fábio Dias Rezende

Verso 4: Paulino Pereira Lima

Verso 5: José Rodrigues Filho

Verso 6: HélioJSilva

Verso 7: Aleex Oliveira

Verso 8: Gabriel Zanon Garcia

Verso 9: Fábio Dias Rezende

Verso 10: Paulino Pereira Lima

Verso 11: José Rodrigues Filho

Verso 12: HélioJSilva

Verso 13: Aleex Oliveira

Verso 14: Poeta Carioca

Paulino Pereira Lima, Poeta Carioca, Gabriel Zanon Garcia, Fábio Dias Rezende, José Rodrigues Filho, HelioJSilva e Aleex Oliveira
Enviado por Paulino Pereira Lima em 31/12/2019
Código do texto: T6830799
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