AMPULHETAS DO DESTINO
Preces no tempo, teses de ferrugem,
Treda corveia que desdiz o ser,
Arvorando os intentos, sem saber,
Segundos tétricos jucundos urgem.
Almas em fúria pra demônios rugem
Catalisando as horas do viver,
Depois de cada vil memória ter
Com estes laivos que do olvido surgem.
A fúria as faz bovinas sem rebanho,
Dispersivas, silentes agonizam,
Buscando reviver ecos de antanho.
As ampulhetas do destino avisam
O estreito vão que aparta perda e ganho,
No tempo que os Poetas paralisam!
ATUAÇÕES:
Verso 1: Poeta Carioca
Verso 2: Gabriel Zanon Garcia
Verso 3: Fábio Dias Rezende
Verso 4: Paulino Pereira
Verso 5: José Rodrigues Filho
Verso 6: Hélio J. Silva
Verso 7: Aleex Oliveira
Verso 8: Gabriel Zanon Garcia
Verso 9: Fábio Dias Rezende
Verso 10: Paulino Pereira
Verso 11: José Rodrigues Filho
Verso 12: Hélio J. Silva
Verso 13: Aleex Oliveira
Verso 14: Poeta Carioca