SEPARAÇÃO...
Nas asas da eternidade suscita teu alar
Como um voo sereno e um breve aceno
Sobrepujas a nitescência desse fenômeno
Donde a epifania ao incógnito, fez-te escalar...
Descender na depressão do algar, é tristeza
Onde o lamento é eufemia de todo calvário
Pó da terra, encobre a sepultura é desvario
Do pó viemos e reverteremos nessa certeza...
Oblação é teu espírito que agora jaz, descansa
Em todo preito viverás a misteriosa nuança
Na lisura do seu êxodo habita sua proeza...
Na algia que chora meu coração, agradeço
E no encômio de sua existência, me despeço
Olho aos Céus e vejo sua efígie e tua pureza...