Quem se atreve?
Eu estava recostada molemente
entre as belas almofadas e, absorta
pensava em ti e, do teu amor carente,
quando senti o teu beijo em minha boca!
Psiu! Não fales nada amor, tu me pedias,
Sinta meu coração bater descompassado,
E se falares, nós perderemos essa magia,
Então beijemo-nos com avidez, calados!
E nesse beijo sem dizer mais nada,
Foi-se a tarde e nela nos amamos,
Somente nossos olhos é que falavam
E neles a chama de um amor tamanho
Quem se atreve a apagar essa fornalha,
Que queima em nosso peito arde e inflama?!
Eu estava recostada molemente
entre as belas almofadas e, absorta
pensava em ti e, do teu amor carente,
quando senti o teu beijo em minha boca!
Psiu! Não fales nada amor, tu me pedias,
Sinta meu coração bater descompassado,
E se falares, nós perderemos essa magia,
Então beijemo-nos com avidez, calados!
E nesse beijo sem dizer mais nada,
Foi-se a tarde e nela nos amamos,
Somente nossos olhos é que falavam
E neles a chama de um amor tamanho
Quem se atreve a apagar essa fornalha,
Que queima em nosso peito arde e inflama?!