Verde colibri
Beija-me os lábios sedentos
Do teu gosto, de um furacão
Atiça-me todos elementos
Enquanto o ar me falta, paixão!
Minhas águas internas remexidas
Vislumbram o fogo do teu ventre
Pois minha intensidade desinibida
Faz com que você se desconcentre
Toque-me o dorso suavemente
Que me entrego em frenesi
Pra tua gana veemente
E no amor pela madrugada afora
Devorei-te meu verde colibri
Da alva alma que em mim demora!