SONETO

Como escravo do destino

Vou cantando minha dor

Vou vencendo meu terror

Combatendo desatino

Carrego desde menino

O sintoma do pavor

Como nato trovador

Já fui também peregrino

Por ser poeta modesto

Já topei mais de um protesto

E já levei muita pedra

A maldade não me peja

Quanto mais alguém me inveja

Mais o meu talento medra

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 26/12/2019
Reeditado em 26/12/2019
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