ELOGIO AO CIGANO RIBAMAR
Quando me deparo, amigo Cigano
Com estes teus versos algo geniais,
Fico convencido que teus ancestrais,
Têm origem nobre e sei, não me engano.
Não falo aqui de rei ou semideus humano,
Ou da tal nobreza de tantos vestais,
Tampouco dos ricaços ou reles mortais,
Uns que deambulam aqui neste plano.
Refiro-me a uma elite que deixou sua marca,
Falo de um Tolstói, de Alighieri, Petrarca,
Gente que gravou a letra sobre pedra.
Nobres qual Camões, qual Shakespeare, Homero.
Vultos como Proust ou Márquez, sou sincero.
És grande, Cigano Ribamar de Saavedra!
(Num encontro mágico com o Cigano Ribamar e a “Cigana Rosa”, saiu um soneto que está mais pra prosa.)
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