Soneto

Não temo a chalaça

Da boca maldita

O rude se agita

Por qualquer desgraça

Quem preza a trapaça

Bem pouco medita

A gente esquisita

Com tudo ameaça

Eu sou verdadeiro

Meu trabalho ordeiro

Não fere a moral

Meu verso gentil

Quer ver o Brasil

Puro e social

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 23/12/2019
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