CHUVA

Fazendo da sua chuva poesia,
nela deixa-se molhar toda dela,
e banhando-se, cantava e sorria
com a criança revivendo nela.

Pula, grita, dança com alegria
a desfilar linda na passarela
ouvindo d’uns: “Ah, também gostaria!”,
e d’outros saía: “como ela é bela!”.

Livre, despida de toda maldade,
vestido branco no corpo colado,
a silhueta expondo sua beldade,

corre na busca do pintor arco-íris
que pincela o mar ali no seu lado
seguida dos cantos de bem-te-vis.
Ismeraldo Pereira
Enviado por Ismeraldo Pereira em 19/12/2019
Código do texto: T6822675
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