CHUVA
Fazendo da sua chuva poesia,
nela deixa-se molhar toda dela,
e banhando-se, cantava e sorria
com a criança revivendo nela.
Pula, grita, dança com alegria
a desfilar linda na passarela
ouvindo d’uns: “Ah, também gostaria!”,
e d’outros saía: “como ela é bela!”.
Livre, despida de toda maldade,
vestido branco no corpo colado,
a silhueta expondo sua beldade,
corre na busca do pintor arco-íris
que pincela o mar ali no seu lado
seguida dos cantos de bem-te-vis.
Fazendo da sua chuva poesia,
nela deixa-se molhar toda dela,
e banhando-se, cantava e sorria
com a criança revivendo nela.
Pula, grita, dança com alegria
a desfilar linda na passarela
ouvindo d’uns: “Ah, também gostaria!”,
e d’outros saía: “como ela é bela!”.
Livre, despida de toda maldade,
vestido branco no corpo colado,
a silhueta expondo sua beldade,
corre na busca do pintor arco-íris
que pincela o mar ali no seu lado
seguida dos cantos de bem-te-vis.