A PRÁTICA DA MALDADE
Sono que é como a morte,
Pálpebra que trepida
E vontade sem porte,
Celebra o mal da vida.
Por nada, por crueldade,
Por dessorar o meio,
Por usar da maldade,
Por ser sádico o seio.
Na escuridão navega,
Transloucado destino,
Que o mundo são renega.
Cego, ilógico e inválido,
Faz erros de cretino,
Que é desumano e esquálido.
Salvador, 17/08/2004.