Pálida ia a vagar no céu etéreo

Pálida ia a vagar no céu etéreo,

meu sonho de branco lhe acompanhavas...

O astro que clareia o cemitério,

também a minha estrada clareavas.

E o dia, findastes, com tua sombra,

no peito, o sonho que não morreu...

Ó noite, que encanta e assombra,

quem te contemplas é apenas eu.

A lembrança que o peito acalma,

solitária em sua torre com as flores,

dobras o teu sino em minha alma.

Ai, por este céu partiu meu sonho,

contemplando eternos esplendores,

negro teu olhar eu viste tão tristonho.

ThiagoMac
Enviado por ThiagoMac em 17/12/2019
Código do texto: T6821282
Classificação de conteúdo: seguro