Farfalhar das folhas
 
Andar nos campos sentindo o farfalhar das folhas
Sentir a bravura dos ventos arremessar as impurezas que espalha
Que emergem das partículas vulneráveis existentes
Sutis movimentos espontâneos que são frequentes...

A magia da natureza que emana
Suplantando todas as necessárias iguarias que clamam
Das superficialidades que insatisfeitos buscamos
Quando tudo temos e tampouco fazemos.

Meu coração chora, quando ímpetos de insatisfações afloram
Lembranças dos tempos de outrora que submergem
Velhos farrapos com paradigmas obsoletos.

Mergulhos subterrâneos e sinistros que deploram
Dos panoramas que descortinam quando emergem
Onde tudo se dissipa como os falsos verso de um soneto.




Texto e imagemMiriam Carmignan