Soneto de Fogo nos Campos Elíseos
Cantava e soluçava infindo fausto;
Era em homem a sultileza da ventura!
Ah! Cultivava ditoso seio em pastos.
E na relva colhia os frutos da ternura!
Vagueava em campos elíseos. Da graça
Vestia o belo e alvo manto de cetim,
E tua chegada, saudosa desgraça,
Deu à tristeza desterro sem fim.
Tu, mulher, afogou em negras águas,
Toda a felicidade que havia em meu Ser,
Agora a melancolia em mim fráguas
E em mim renasce o desejo de morrer!
Ó mulher, eu que renasci dos mortos
Em teu seio desejo parar de viver!