LUGAR/AUSÊNCIA DAS COISAS
O lugar das coisas
É sempre nesse tempo presente
Onde a solidão é uma nódoa
Tatuada nos instantes
O lugar das coisas
É sempre nessa sede
Que mata a multidão
No vazio das cidades
A ausência das coisas
E tanta podridão celebrada
Tantos ritos estranhos
O lugar das coisas
A ausência das coisas
Se misturando à imperfeição dos acasos