SONETO
Eu sinto grande terror
Desse sistema maldito
Que força o trabalhador
A viver como proscrito
Esse mentiroso rico
Debocha do agricultor
E faz do nobre senhor
Um cidadão esquisito
Um sistema doentio
Em que envolve o compadrio
Verdadeira sinecura
Onde só reina a maldade
E foge a sinceridade
Algo de tanta lisura