DESPERTAR
Enfim, ela despertara de sua ilusão
Havia se envolvido em bela poesia...
E tudo era tão bom, pura alegria,
Fruto da quimera, d'um coração.
Ele era um poeta, belo rapagão,
Escrevia versos, buscava elegias...
Repletas de metáforas, magias
Que encantavam, na longa imensidão.
E lá tão distante, ela o amava,
Vivia p'ra ele, sonhando, tecendo...
Acariciando seus lábios, seus cabelos.
Mas percebeu que o que acalentava,
Não estaria jamais acontecendo:
Era apenas ilusão, de seus anelos!
Olá amigos, depois eu volto para contar as sílabas.