TRISTES RELEMBRANÇAS

Quando rápido voltei à Belém do Pará,

Era já fim do ano de dois mil e três.

Na ocasião, o avião pousado, chovia lá,

O tempo implacável: de tarde, quase três!

Mora ali o verde do amazônico lugar,

Brota a vida em mato viçoso que dá,

Espraia-se, cresce e derrama o amar...

Onde quer que a gente olhe ou vá.

Mas faltava Sérgio, meu primo bom,

Pai de família dedicado, gigante no tom...

Da bondade, disse Rubinho a todos nós.

Para Salvador, tristuras no coração;

E, seis meses depois, o primo Rubão,

O Rubinho, parte e ficamos mais sós!

Salvador, 28/06/2004.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 06/12/2019
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