TRISTES RELEMBRANÇAS
Quando rápido voltei à Belém do Pará,
Era já fim do ano de dois mil e três.
Na ocasião, o avião pousado, chovia lá,
O tempo implacável: de tarde, quase três!
Mora ali o verde do amazônico lugar,
Brota a vida em mato viçoso que dá,
Espraia-se, cresce e derrama o amar...
Onde quer que a gente olhe ou vá.
Mas faltava Sérgio, meu primo bom,
Pai de família dedicado, gigante no tom...
Da bondade, disse Rubinho a todos nós.
Para Salvador, tristuras no coração;
E, seis meses depois, o primo Rubão,
O Rubinho, parte e ficamos mais sós!
Salvador, 28/06/2004.