BANHO DE OURO

Sobre o mundo moderno

Traço claras ideias,

Conformáveis geleias,

Páginas do hodierno.

Quase sempre são boas,

Mostram coisas só minhas,

Expostas entrelinhas,

Falam sobre pessoas.

O soneto não para.

Sai do vate como um bólido

Batendo em cada cara.

Leva bom som, se rima;

Se escandido, vai sólido,

Que nem ouro de mina!

Salvador, 22/01/2005.

Oswaldo Francisco Martins
Enviado por Oswaldo Francisco Martins em 06/12/2019
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