QUANDO NASCEM OS SÓIS...
A noite foi vencida...
Cadê a lua ao meu redor?
Adeus graça perdida...
Eu escondido nos lençóis.
A saudade hoje é rima...
De quem já não tem dó,
Das mãos tão espremidas...
Os meus dedos ainda sós.
Na janela, a tela fria...
Sou o ser que nela espia...
O que se foi de nós.
Estrelas me são pífias...
Celeste fim de crias...
Quando nascem os sóis.