QUANDO NASCEM OS SÓIS...

A noite foi vencida...

Cadê a lua ao meu redor?

Adeus graça perdida...

Eu escondido nos lençóis.

A saudade hoje é rima...

De quem já não tem dó,

Das mãos tão espremidas...

Os meus dedos ainda sós.

Na janela, a tela fria...

Sou o ser que nela espia...

O que se foi de nós.

Estrelas me são pífias...

Celeste fim de crias...

Quando nascem os sóis.

Inaldo Santos
Enviado por Inaldo Santos em 05/12/2019
Código do texto: T6811933
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