Soneto singelo
Soneto singelo
Na vastidão dos sentimentos humanos,
Qual mais te eleva a novos planos?
Qual o que de teus limites é mais sedento?
E prova-te, para que surjas como um novo rebento?
Que outra resposta senão o Amor?
Pórtico a toda sorte de bonança e alegria,
Traz divergentes à sintonia,
Mas também fonte de alguma tormenta e dor.
E, pior não é que seja o ato de amar,
Mas magnífica é a passividade de ser amado,
Mais que anelo e benquerer; o poder ser desejado.
A Ti agradeço, por ter ambos alcançado,
Os dois atributos que no santuário desse sentimento estão no altar,
A beleza de ser amado, e a capacidade de amar.