Soneto singelo

Soneto singelo

Na vastidão dos sentimentos humanos,

Qual mais te eleva a novos planos?

Qual o que de teus limites é mais sedento?

E prova-te, para que surjas como um novo rebento?

Que outra resposta senão o Amor?

Pórtico a toda sorte de bonança e alegria,

Traz divergentes à sintonia,

Mas também fonte de alguma tormenta e dor.

E, pior não é que seja o ato de amar,

Mas magnífica é a passividade de ser amado,

Mais que anelo e benquerer; o poder ser desejado.

A Ti agradeço, por ter ambos alcançado,

Os dois atributos que no santuário desse sentimento estão no altar,

A beleza de ser amado, e a capacidade de amar.

David Ariru
Enviado por David Ariru em 05/12/2019
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