SONETO PARADOXAL

Como quisesse poeta ser, deixando

O estro romântico, espaço em fora

O amor, ao reconhecer sem demora

A seleta face, abriu o ser venerando

Encontros e desencontros, cortando

Caminhos e trilhas, percorri: e agora

Que nasce a poesia, o poema chora

E chora, a rima passada, recordando

Ó, estranha sensação despropositada

Tão saudosa como se fosse “In Glória”

Invade o poetar sem ter um comando

Assim por larga zanga aqui pousada

Me vejo perdido, triste nesta oratória

Quando poderia êxito estar versando

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

04 de dezembro de 2019 – Cerrado goiano

Olavobilaquiando

YouTube

https://youtu.be/4laZK6zmDXQ

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 05/12/2019
Reeditado em 09/12/2019
Código do texto: T6811252
Classificação de conteúdo: seguro