A DAMA.
De lá para cá,
Veio o atrevido boêmio,
Trôpego à luz do luar,
Ciscando aqui e ali.
De lá para cá,
Avistou a dama na praça,
Aproximou-se dela trocando passos,
A dama ficou indiferente a ele.
De cá para lá,
A dama de saia custa pernas cruzadas,
Ostentou a belza sem o notar.
De cá para lá,
A dama permaneceu silênciosa,
Ele amamou-a embreagadamente.