A DAMA.

De lá para cá,

Veio o atrevido boêmio,

Trôpego à luz do luar,

Ciscando aqui e ali.

De lá para cá,

Avistou a dama na praça,

Aproximou-se dela trocando passos,

A dama ficou indiferente a ele.

De cá para lá,

A dama de saia custa pernas cruzadas,

Ostentou a belza sem o notar.

De cá para lá,

A dama permaneceu silênciosa,

Ele amamou-a embreagadamente.

Tiago Macedo Pena
Enviado por Tiago Macedo Pena em 01/12/2019
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