CONDENADO DO AMOR

Me perdi no labirinto do seu olhar,

Nas curvas do seu corpo sedutor,

Nas ondas impetuosas do seu mar,

Nos braços calorosos do seu amor...

Me perdi nas pegadas do seu caminhar,

Nas encruzilhadas sutis do seu sabor,

Nos beijos saborosos do seu calor,

Nas horas felizes do seu despertar...

Fui julgado como todos os animais

No tribunal de uma vida moderna,

No tribunal de uma louca paixão...

Fui condenado por amar demais,

Fui condenado à prisão eterna

Na cadeia festiva do seu coração.