Sobre a Vaidade
Maldita seja a Vaidade humana,
Irmã do Orgulho e filha do Egoísmo;
Com sua ignorância ela derrama,
Seu asco, sua nódoa, seu cinismo.
O Poder, o dinheiro, status, fama...
É tudo fruto do materialismo.
Uma vida vazia e tão mundana,
Que tem no próprio “eu” o fanatismo.
Toda essa estupidez e cretinismo;
Toda essa esganação, toda essa gana,
É tudo, simplesmente egocentrismo.
É um fel que dentro da alma se derrama.
No mar revolto desse consumismo,
Maldita seja a Vaidade humana.