SONETO

Meu dom não recua

Meu verso não gela

Ninguém me atropela

Nesta vida crua

Protesto a balela

Criada na rua

Meu dom continua

Longe de novela

Em alto e bom som

Eu grito meu dom

Com carinho e zelo

A minha decência

Procura a ciência

Meu único modelo

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 21/11/2019
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