Como o sono que vem

Correndo que lhe arrebatados,

Fogem dos lírios os cordeiros,

Esse lascivo maior que inteiros,

Esse mesmo que tudo alados.

Como o sono que vem aqui,

Somos repaginados que flui,

Em esse mesmo horizonte cai,

Todo o amor que tudo se vai.

Tentou ser um ser déspota,

Como abrasar uma faz janota.

De não mais buscar semblante.

Como sonos que não irradiante,

Mesmo o amor que se duradouro,

Onde moramos busca-se tesouro.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 20/11/2019
Código do texto: T6799642
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