Como o sono que vem
Correndo que lhe arrebatados,
Fogem dos lírios os cordeiros,
Esse lascivo maior que inteiros,
Esse mesmo que tudo alados.
Como o sono que vem aqui,
Somos repaginados que flui,
Em esse mesmo horizonte cai,
Todo o amor que tudo se vai.
Tentou ser um ser déspota,
Como abrasar uma faz janota.
De não mais buscar semblante.
Como sonos que não irradiante,
Mesmo o amor que se duradouro,
Onde moramos busca-se tesouro.