SONETO

SONETO

Minha vida literária

Meu pensamento seguro

Minha condição de pária

Me fez um homem obscuro

Filosofando o futuro

Pensando a vida precária

Em meu soneto eu depuro

Toda a classe proletária

Eu sou do povo faminto

Interpretador distinto

Vate sem hipocrisia

Poeta de pouca fama

Que vê seu nome na lama

Mas não perde a maestria

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 19/11/2019
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