IRONIA
Estranho! Amei-te tanto a noite inteira,
Fiz juras, fiz promessas, me encantei,
Olhando nos teus olhos eu sonhei
Nossos melhores dias, sem fronteira.
E tu que te entregaste feiticeira,
Sorrindo e me chamando de “meu rei”,
Provando do melhor que a alguém já dei,
Eras minha ilusão, minha cegueira.
Meu coração amante estava em festa,
No leito meus suspiros de alegria,
Nem percebi então teu falso amor.
Agora que já sei, o que me resta...
É ficar amargando essa ironia,
Tentando conviver com essa dor!