Soneto
Não vou me curvar
Diante o poder
Não quero temer
Ao chefe vulgar
Faz nojo em falar
Do tosco viver
Do pobre a sofrer
Sem pão e nem lar
No regime tosco
Só temos conosco
A pobreza enerme
A casta maldita
Virou parasita
E rói como verme
Não vou me curvar
Diante o poder
Não quero temer
Ao chefe vulgar
Faz nojo em falar
Do tosco viver
Do pobre a sofrer
Sem pão e nem lar
No regime tosco
Só temos conosco
A pobreza enerme
A casta maldita
Virou parasita
E rói como verme