SEM PALAVRAS...
Por onde andam aquelas palavras,
Que me vinham com facilidade,
Que eu chamava de Lavras,
Um recanto de felicidade.
Se foram junto a raiva?
Duvido que seja verdade,
Sossego seria uma dádiva,
E não é essa a realidade.
Ou ficaram presas na garganta,
Pela dor que então me esgana,
Como mãos suaves que odeiam.
Mães do silêncio que engana,
Nessa paz que não encanta,
E a mente ainda rodeiam.