Ó lua que a minha estrada iluminavas

Ó lua, que a minha estrada iluminavas...

Invernos quantos aqui nós já passamos...

Tu me vias quando outrora caminhavas,

nestes bosques solitários nos olhamos.

E havia tantas coisas pra lembrar:

Tu estavas, a vagar, no céu etéreo...

Eu seguias com minh'alma a sonhar,

com teu brilho, a pratear, o cemitério.

As vezes fico como o dia que anoitece,

sem o canto da ave na luminária,

fico as vezes no silêncio d'uma prece.

Merencório, caminho pela rua,

minha alma é solitária, solitária,

minha alma é como tu, ó lua.

ThiagoMac
Enviado por ThiagoMac em 07/11/2019
Código do texto: T6789364
Classificação de conteúdo: seguro