Soneto

Com muita leveza

Eu canto o terror

Demonstro co'amor

A vil safadeza

A classe burguesa

Não tem mais temor

Nem respeita a dor

Da nossa pobreza

O pobre matuto

Vive como bruto

Na face do chão

O rico fantoche

Transforma em deboche

O bom cidadão

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 06/11/2019
Reeditado em 06/11/2019
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