NA JANELA DO MEU QUARTO
Na janela do meu quarto eu sinto.
um silencio profundo nesta Paz
neste sossego qu'é muito destinto
E é daqui que respiro mui capaz.
Na janela do meu quarto, eu limpo
toda a pureza que me faz rapaz
N'entanto eu rezo pra o Olimpo
Que me faça alguém nos tempos, zás!
Tocam os sinos da minha cidade
Tlim dlão. E esta linda mocidade
Não sabem viver como deve ser.
Naquela janela co'o sol a beijar.
A terra. As perlas e os ruibis e os desejos
Mesmo de mui gente que quer viver.
LUÍS COSTA
LAMEGO, 11(/08/2005
QUINTA DE CALVILHE
TRABALHADO E APERFEIÇÃO E CORRIGIDO EM 11/08/2005