No Cemitério
Fim de tarde na mansão tenebrosa
Das marmóreas límpidas latejam
Com lápides cinza ali vicejam
Agito nos umbrais do fim rosa.
No solo porém os vermes rastejam
Num presságio de dor lacrimosa
A Louca vampira bela e vaidosa
Brancas a surgir das trevas praguejam.
Chora à dolente Clitemnestra maldita
Unção de Electra com Afrodite
A deusa das pétalas aqui infinita.
O roseiral nas faces do vil Dite
Na corrente que prende a Hidra
Afloram as mil maldades de pedra.
HERR DOKTOR