Da luz

Como a serenata de um lugar,

Mesmo o sentimento continente,

E faz do opúsculo que o trair,

Sempre achava quem sair.

Mesmo o sereno que amar,

Horas de uma só adstringente,

Hora de fazer o sucesso,

E não fazer da ira um reverso.

Da luz assombra da casualidade,

Permitir quem cala somente,

A cair de uma neutralidade.

Ao amor que faz o poente,

Mesmo sentindo o doente,

A fazer daqui amparo gente.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 05/11/2019
Código do texto: T6787806
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2019. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.