Íris
Não existo mais que o impreciso infinito
Repriso que universo me é fluente,
Lente límpida e lúcida no expoente,
Aclive do meu devaneio mais bonito.
Anormal eu estar tão aflito
Se calculado na íris pendente,
Vigente a índigo do mar transparente,
Fervoroso, onde descansa meu espírito.
Inerente é o desejo erudito
Delineado por orbe fluorescente,
Caminha para a psique, levianamente.
Cético sou, do frívolo que se fez
No acaso que os períodos me atingem,
No enigma que me cura da embriaguez.