DELÍRIOS DE AMOR
Em transe hipnótico, ela delira...
Abraça com ardor, o travesseiro,
Quer mesmo abraçar seu Seresteiro,
Mas longe ele está, na Caxemira.
Ela o vê tão belo, tocando a Lira,
E seus versos são fiéis mensageiros...
Reconquistam-na assim, por inteiro,
De tão valiosos, parecem mentira.
A saudade a faz se transportar,
E em sonhos chega mesmo, a levitar...
Sua alma, encontra seu Bem-Amado.
Tantos beijos trocados com paixão,
São verdadeiros, como aquela união...
Corpo e alma, pra sempre, apaixonados!