A ALMA DO RIO

O mesmo rio que deságua em ti

Deságua em mim em dias frios

Rio de tristeza que me faz sorrir

Antitéticos e paradoxais rios

Faz teu riso, em doces delírios,

Transformar-se em souvenir

Que compensa meus vazios

Quando meu corpo quer ruir

O rio que carregas rega minha

Dor, entrega em tua alma a

Calma de estar sozinha

Desmonta todas as armas,

Inclusive as que amarras

Na minha alma que definha

João Barros
Enviado por João Barros em 31/10/2019
Reeditado em 31/10/2019
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